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Preço proporcional de seguro pode dobrar para carros antigos

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Veic usados 601x427São Paulo - Conforme dados da Marítima Seguros divulgados pelo Centro de Qualificação do Corretor de Seguros (CQCS), o preço de uma apólice pode variar de acordo com a idade do veículo.

Um exemplo é o seguro para um modelo Uno Mille 1.0, da Fiat, que circula em São Paulo. A seguradora explica que, para um perfil médio, o prêmio do modelo 2012 custa, em média, R$ 2, 3 mil, enquanto que para o mesmo veículo, mas modelo 2002, custa R$ 2,2 mil.

Embora o seguro para o veículo 2002 pareça mais barato, o percentual considerado em relação ao valor de tabela dos carros quase dobra, no caso do veículo mais velho.

Segundo a Marítima, o seguro custa 8,8% do valor do carro 2012 pela tabela FIPE (R$ 25.980). Já na segunda situação, a companhia cobra, em análise proporcional, quase o dobro: 17,2% do valor de tabela (R$ 12.610).

De acordo com o diretor de Automóvel da Marítima Seguros, José Carlos de Oliveira, a maioria das seguradoras prefere aceitar o risco de carros mais novos, com até cinco anos de uso, pois nesse prazo ainda é possível encontrar nas concessionárias as peças de reposição, em caso de sinistro. "Quanto mais antigo for o veículo, maior é a dificuldade de conseguir as peças para reparos, o que encarece os consertos e, numa perda parcial, o custo é exatamente igual", explica, ainda de acordo com o CQCS.

Segundo ele, a legislação não permite que as seguradoras usem peças que não sejam originais, o que encarece o conserto. "A verdade é que a legislação não permite o uso de peças recuperadas, porém certificadas, com defende a FENSEG, que tem uma proposta para criar um produto opcional mais barato, de modo a atrair a classe C", acrescenta Oliveira.


O país tem 30 milhões de carros que poderiam estar segurados, mas somente a metade tem cobertura das seguradoras. "Então, existe muito espaço para crescer, desde que o Congresso consiga aprovar, por exemplo, o projeto dos desmanches legais, em trâmite no Congresso, agora com participação do governo na proposição de emendas, conforme noticiou em fevereiro o site do deputado Hugo Legal (PSC/RJ)", afirma.

Segundo Oliveira, muitas recusas feitas pelas seguradoras estão relacionadas à falta de documentação regularizada. "Ninguém compra uma casa sem escritura. Assim é com o seguro do auto, pois, se o veículo teve motor trocado ou chassis remarcado, tudo deve estar devidamente aprovado e registrado nos órgãos de trânsito", diz.

Excesso de avarias também pode influenciar na decisão da seguradora em aceitar ou não o veículo. "Na primeira colisão, pode ser preciso reformar o carro inteiro e o perfil passa a idéia de um condutor descuidado", acrescenta.


Fonte: DCI Online em 28/03/2012

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