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Hospitais e operadoras de saúde discutem perspectivas

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Hoje, 79,5% da população brasileira depende do Sistema Único de Saúde e os outros 20,5% tem plano de saúde complementar. O primeiro arrecada R$ 32 bilhões e o segundo, R$ 24 bilhões. Isto quer dizer que o SUS pode dispôr de R$ 283,77/pessoa, enquanto os planos, R$ 648,65/pessoa. Em qualquer dos casos, a conta fecha em prejuízo tanto para o SUS quanto para as operadoras de saúde. 

Em Curitiba, hospitais e planos têm se reunido para buscar uma nova proposta de relacionamento que possa gerar uma relação de confiança e preço justo, para quem paga e quem cobra. "A idéia é simples: os dois lados precisam atuar como parceiros e não como inimigos". resume Marcial Ribeiro, diretor Superintendente do Hospital São Vicente. Na última reunião participaram hospitais filiados a Associação Paranaense de Instituições Hospitalares e as operadoras de saúde Amil, Bradesco Seguros, Fundação Copel, Geap e Unimed.

Estudo apresentado por Marcial demonstrou que a relação de desconfiança destes dois atores resulta em contabilidades fictícias porque "as instituições sabem que um percentual de suas despesas serão glosadas e as operadoras já tem o hábito, regra, aplicar estas glosas". A proposta é, então, que os hospitais e operadoras tenham um único auditor que poderá, com transparência, avaliar toda a documentação apresentada. Outra medida é criar uma tabela de procedimentos, baseada em protocolos médicos, incluindo órteses e próteses, que seriam adotadas por todos. Segundo Marcial, esta tabela "equilibrará a contabilidade de hospitais e operadoras que passarão a ter critérios claros de cobrança de atendimentos e pagamentos". 

Na avaliação dos participantes é necessário, com urgência, buscar um caminho que viabilize economicamente os prestadores de serviços e as operadoras de saúde, principalmente porque o Brasil caminha para ser um dos países com uma das populações mais velhas e se não fôr feito algo hoje, a relação entre arrecadação e despesas ficará comprometida, inviabilizando o atendimento à população. 

"Se os planos de saúde enfrentarem dificuldades, muitos poderão fechar e seus participantes só terão um caminho, o SUS. Se isto acontecer, não é preciso muito esforço para se imaginar como ficará o atendimento de saúde para a população brasileira", finaliza Marcial Ribeiro.


Fonte: Seguros.inf.br em 08/07/2009

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