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incidente no porto de santos e a importância do seguro

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Imagem Incendio 20160114 Local FrioNa tarde de quinta-feira,14, um  vazamento de produtos químicos deu início a um incêndio no Porto de Santos, litoral Sul de São Paulo, espalhando uma fumaça tóxica que atingiu as cidades de Santos, São Vicente e Cubatão.

Na manhã desta sexta-feira, 15, a fumaça continuava a se alastrar. Os atendimentos nos postos de saúde da região aumentaram e pacientes que já estavam internados em hospitais foram transferidos por causa da fumaça altamente tóxica. A Revista Apólice conversou com Robert Hufnagel, vice-presidente executivo da Berkley, para esclarecer alguns pontos sobre indenizações do seguro em situações como essa.

O Porto de Santos já havia passado por outro incidente, em 2013 e, embora esse caso tenha atingido um tipo de carga diferente, as possibilidades de atuação do mercado de seguros tornam-se muito relevantes diante da situação, especialmente no que diz respeito a gerenciamento de riscos, já que ele é de responsabilidade tanto da empresa particular responsável pelas cargas quanto pelo próprio Porto. “Ambos devem apresentar um bom gerenciamento de risco, já que há inúmeras possibilidades de danos indiretos com este tipo de incidente, ligados à apólice de Responsabilidade Civil Geral”, lembra Hufnagel.  O trabalho deve ser minucioso, já que produtos dessa natureza possuem diversas normas de manipulação, transporte e processamento e, mesmo que tudo seja seguido à risca, não estão isentos de riscos. Por todas essas questões, a contratação de uma apólice de seguros é a maneira mais eficiente de transferência e gestão de riscos para garantir eventuais indenizações que precisem ser realizadas.

A contratação dessas apólices será específica para cada tipo de produto que está sendo transportado e estocado. De acordo com Hufnagel, existe o seguro específico de Responsabilidade Civil Ambiental, que tem o objetivo de cobrir os danos causados ao meio ambiente decorrentes de vazamentos, contaminação, poluição. Há também o seguro patrimonial, que garante as instalações do terminal que está em operação.  “Nesta opção, podem ser contratadas diversas coberturas como incêndio, vendaval, desmoronamento, entre outras”, destaca.

Além das preocupações com o meio-ambiente e as estruturas do Porto, a nuvem de fumaça tóxica que atinge as três cidades, tem causado mal-estar na população e feito os moradores procurem atendimento médico de urgência. Esses casos também estariam cobertos pelo seguro, mesmo que em outras cidades, pois não existe um limite de distância para que essas pessoas possam ser ressarcidas pelos gastos e danos causados à saúde. “Não existe um raio determinado de cobertura, mas sim se os problemas de saúde foram causados, de fato, pela fumaça do produto tóxico inalada. Caso isso seja confirmado, a pessoa afetada poderá ter a cobertura do seguro, dependendo das condições da apólice”, esclarece o vice -presidente da Berkley. O fato gerador do acidente deverá ser devidamente apurado antes que as seguradoras sejam acionadas e verifiquem o que estava ou não contratado, pois existem itens, como a inobservância as normas técnicas de segurança, a falta de execução de medidas preventivas que podem ser fator de excluir coberturas na apólice.

Mais uma vez, incidentes como esse ressaltam como o seguro deve estar presente em todos os setores no País. As apólices podem garantir mais segurança tanto para aqueles envolvidos diretamente no ocorrido, quanto para o restante da sociedade que foi atingida pela fatalidade.


Fonte: Amanda Cruz - Revista Apólice em 15/01/2016


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