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Previdência ganha relevância em carteira de investidor

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Todo investidor já precisa começar a prestar atenção na previdência privada como parte relevante de seu processo de planejamento financeiro. E rápido!

Com o aumento da concorrência entre as seguradoras e a entrada de gestores independentes e especializados no segmento, a previdência privada, que normalmente só era tema de discussão no fim do ano - e em função do benefício fiscal dos PGBLs - passa a ter um papel importante e central na montagem de um portfólio de investimentos. No admirável novo mundo do juro real baixo em que nos encontramos, após a redução da taxa Selic ao longo do ano passado até 8,75%, temos de poupar bem mais para ter o mesmo retorno de alguém que começou a formar sua poupança há tempos.

A vantagem oferecida pelo diferimento fiscal - pois esses fundos não estão sujeitos ao recolhimento de imposto de renda semestral - e a alíquota de tributação regressiva, que cai para 10% após 10 anos de aplicação, são verdadeiros trunfos para o investidor. Eles agregam, literalmente, muito valor ao resultado final de um planejamento financeiro.

Apenas para se ter uma idéia desse efeito, vamos imaginar a seguinte situação. Se investirmos hoje um valor de R$ 100 mil, considerando uma taxa de retorno de 10% ao ano, teríamos ao fim de um período de 20 anos (horizonte pequeno em um planejamento financeiro), um valor aproximado de R$ 508.000. Isso se os recursos tivessem sido alocados em uma aplicação que se enquadra no regime de imposto de renda tradicional, que traz benefício da alíquota regressiva de 22,5% a 15%, de acordo com o período de aplicação, e cobrança semestral.

Já se esse mesmo investimento fosse realizado por meio de um plano de previdência existente no mercado, como o PGBL e VGBL, com alíquota regressiva, ao cabo de 20 anos teríamos acumulado R$ 615.475. Ou seja, apenas a opção por um plano de previdência levaria a um acúmulo adicional de R$ 107.475,00.

Levando adiante o exemplo, se considerarmos uma taxa de retorno de 15% ao ano - que deveria de fato ser o objetivo de um investimento com maturação de longo prazo -, teríamos ao final de um período de 20 anos um valor aproximado de R$ 1.090.000,00 numa aplicação com regime de imposto de renda tradicional. Teríamos acumulado, contudo, um valor de R$ 1.490.000,00 se o investimento fosse feito por meio de um plano de previdência privada (PGBL/VGBL) com alíquota regressiva. Nesse exemplo, a diferença entre o plano de previdência e a aplicação financeira tradicional seria um valor de R$ 400 mil.

Vale ressaltar que o retorno nominal e o valor inicial aplicado, o chamado investimento-base, é o mesmo. Ou seja, as duas aplicações podem ser comparadas, sem distorções, em todos os sentidos. Além disso, a utilização do PGBL para todos aqueles que fazem suas declarações de imposto de renda pelo formulário completo, por mais trabalhosa que possa parecer (o que muitas vezes acaba levando o investidor a desistir da previdência privada), também é um benefício que não deveria ser desprezado pelo poupador com horizonte de longo prazo.

Tomando como exemplo uma dedução no valor de R$ 10 mil que fique aplicada por 20 anos, teríamos ao final do período aproximadamente R$ 118.657,00. Se não fosse utilizada a dedução e o dinheiro tivesse sido destinado a instrumentos de mercado à mesma taxa de 15%, o valor final acumulado seria de aproximadamente R$ 78.980,00.

No momento, já há vários produtos disponíveis ao investidor no mercado que têm baixas (ou nenhuma) taxa de carregamento e taxas de administração em linha com as cobradas em produtos de investimento tradicionais, como os fundos de renda fixa.

Como em tudo, é importante fazer uma boa pesquisa de mercado antes de escolher o prestador de serviço e, se possível, utilizar um profissional especializado.


Fonte: revistasegurototal.com.br em 21/01/2010

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